Pelas veredas do Guimarães: Rosas Parte VII

Explico ao senhor: andando por esse sertão do Guimarães, não sei se acredita na minha pessoa, mas, ora veja, encontrei rosas. Ah, eu sei que não é possível, mas “cada um só vê e entende as coisas dum seu modo”. “Porque, nos gerais, a mesma raça de borboletas, que em outras partes é trivial regular – cá cresce, vira muito maior, e com mais brilho, se sabe”. Mire veja: Sobre as histórias: “A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa... Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo sabe.” “Para que referir tudo no narrar, por menos e menor?... Mesmo o ...