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O direito de escolher a própria vida ou que língua, hein?!

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Li recentemente uma matéria do El País sobre uma jornalista americana que publicou um livro, fenômeno de venda nos EUA: Solteirona, o Direito de Escolher a Própria Vida  ( Spinster: Making a Life of One's Own , no título original em inglês). Trata-se de um ensaio que é um mix de relato de experiência com dados sobre o tema. Kate Bolick parece não temer o rótulo pejorativo e o assume com orgulho. Muitas matérias na mídia nacional dos últimos tempos me fizeram pensar sobre a condição da mulher na nossa sociedade ainda hoje: além dos comentários sobre o livro da jornalista, o recente caso de barbárie ocorrida com uma jovem no Rio de Janeiro; as mais diferentes observações sobre a atual primeira dama do Planalto; a nova propaganda de beleza da Natura; as recém-lançadas Barbies, que contemplam diferentes modelos corporais etc. A verdade é que, em pleno século XXI, com tantos discursos progressistas sobre a questão de gênero, percebo que a mulher é ainda vítima de um olhar não