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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

redes

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passeio por entre praças da tela em transe ciberespaços hipertextos vozes   incomunicam coletivamente um clic me liga ao mundo de vips, de bits, de ais escondidos monitoro traços perfis envios quem não vejo, acesso quem não toco, conecto não toco, não vejo a não ser espectros janela a um gigabyte daqui areópago ares é exaltado encontra templo virtual falar, falar a qualquer custo ver, ver a qualquer preço um avatar há uma rede que apanha enlaça nautas com cuidados de bits inter-esses entre altares de Ares em canto da infovia encontro: ”Ao Deus Desconhecido” pseudo-adorado, pouco encontrado mensagem deletada comandos perdidos não recuperados o acesso é gratuito como um clic mas não se alcança com mouses pois além de telas teclas janelas publica um post amoroso aplicativo de uma nova rede além da net somente intra inter gente

Desassossego poético

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A poesia chama em alta voz nas ruas Grita a beleza em praças públicas E suas músicas Nas esquinas das grandes avenidas Nas vias de entrada das cidades Proclama os seus discursos de ternura. Até quando vocês, endurecidos, irão contentar-se com duros sentidos? E vocês, insensíveis, Terão prazer na insensibilidade de significados? E vocês, tolos, acolherão conhecimentos vazios? Se abraçarem o meu convite Lhes darei um espírito altissonante E avivarei o melhor de seus pensamentos. Vocês, porém, desprezam o meu convite E não se importam quando estendo as mãos. Rejeitam o meu chamado. De minha parte lamento tal estagnação Lastimo a paralisia que lhes abate A desgraça que incorpora seus ouvidos O véu que embaralha seus olhos O fruto de suas rígidas maquinações O pouco proveito de sua imaginação A falsa segurança que destrói O que lhes resta de humano E a prisão da inquietude Por desconhecer novos e leves destinos Longe do
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há tempo pra tudo debaixo do sol tempo de falar tempo de calar o tempo hoje é de cala mi dar grande estado de poesia g estação a palavra vem daqui a pouco silêncio reverente adormecer sem desejos entre a   palavra        e       eu                           ternura sinto o que sinto maior do que a palavra pode dizer ou a palavra é tanta que o que sinto não pode se falar busco-me palavra a palavra em mim se busca só nos diremos se lavro-me palavro-me In: FEMEAR/2014