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Mostrando postagens de abril, 2018

amena

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    no fundo do mar surpreendo uma anêmona com jeito sem sal muito anêmica tão só, inotável mesmo angélica quer mais que o mar ou ser anfíbia em meio ao azul marinho bem anômala indiferente em forma assim andrógina fria num mar como da Antártica ou talvez simplesmente amena In: FEMEAR (2014)
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risca-se um relâmpago frágil bordado no céu entanto, trovão (In: Femear - 2014)

De filmes e pipocas

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Um dos meus hobbies preferidos é ir ao cinema. Aprecio sentar em frente ao telão, com um saco de pipocas. Não pode faltar. Mastigar a massa branca e lisa, de desabrochamentos florais, crocante, engasturante, produzindo barulhos arrastados nas paredes da boca, enquanto vejo cenas de um enredo desafiador é tudo de bom. Não gosto de filmes dublados. A sensação do descompasso entre o movimento dos lábios dos personagens e os sons que acompanham a tela me incomoda profundamente. Quando meus filhos eram pequenos, por força da necessidade, assistia a muitos, e como o foco era as crianças, isso pouco significava. Mas se assisto a um filme por pleno desejo pessoal, caso seja estrangeiro, é preciso legendas. O que não significa dizer que o descompasso com legendas não aconteça. Você já assistiu a um filme, em uma língua de que tem algum conhecimento, cujas legendas não só não combinam com o discurso da tela, como se colocam adiantadas ou atrasadas em relação a elas? É difícil administr