a mão no tabuleiro
abre os braços ao rés do tabuleiro sob as mãos o peso de toda história retalhos quadrados no quadro do madeiro revezam o branco e o preto da memória contradança acertos tropeços quase impensados pensadamente troca de passos, avanço de peças cerca ideias, discerne o inocente é tão belo e tão profundo o concerto o revés armado de parceria mão vazia com planos encobertos ensaia arte-visão em calmaria sonho do enlace de um lance final a corte em jogo de fina andança figura-fundo contraste formal opõe cores, não separa aliança melodia silente segreda partilhar e renova o compasso da vida sereno repouso onde a mão colocar o rei início de nova partida FEMEAR/2014